Sunday, March 04, 2007

Aterro do Rio de Janeiro

Tá rápido, sem linha as cores


Rá-rá, me dá isso aqui, porra
Rá-rá
Ai, porra, á, ááá, caralho, é foda, essa vida de mer...
...
Que sol, porra...

Acorda, coça a cara. O gramado brilha e ele lá, sozinho, estatelado no chão e um sol escaldante. A cara amaçada com a boca suja nos cantos. A roupa é a mesma de sempre: suja e rasgada.


Porra, que fome.
Tio, dá pá pagar um pão pá mim?
Dá um pão pra ele. Mas some daqui!

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